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Pintas na pele são perigosas? Saiba quando é hora de remover

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Todo mundo já viu alguém, ou até mesmo tem algumas pintas na pele, e já se perguntou se isso poderia ser um problema. 

Afinal, o câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e no mundo, sendo responsável por cerca de 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no país, e as pintas podem ser um sinal de que um câncer de pele está se formando. 

Mas como fazer para identificar as pintas na pele? Quais os tipos existentes? Quando é a hora de remover?  

Vou explicar um pouco mais sobre isso a seguir.

Pintas na pele: o que são e como surgem? 

As pintas na pele são formações que surgem pela aglomeração de melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que colore nossa pele.  

Dependendo da sua origem, tamanho, forma, cor e evolução, as pintas podem ser de diferentes tipos, como: 

Pintas congênitas 

São as que a pessoa já tem ao nascer ou que aparecem nos primeiros anos de vida. Podem ser pequenas ou grandes e, quando apresentam grandes dimensões (acima de 20 cm), têm mais risco de virarem melanoma, um câncer de pele grave. 

Pintas adquiridas 

São as que se formam ao longo da vida, principalmente por causa do sol. Podem mudar de cor e tamanho e normalmente não são malignas, mas precisam ser acompanhadas periodicamente. 

Pintas atípicas 

São as que apresentam um aspecto irregular, com bordas imprecisas, cores variadas ou alterações ao longo do tempo. Podem sinalizar uma lesão pré-maligna ou um melanoma em estágio inicial e devem ser examinadas por um(a) médica(o) dermatologista especialista em cuidados com pele. 

Como saber quando pintas na pele são perigosas? 

Para saber quando as pintas na pele podem se tornar perigosas, é importante que você fique atenta ao seu corpo. 

A autoavaliação é essencial para que você consiga identificar os sinais que seu corpo emite. 

Examine sua pele regularmente e observe se há sinais novos ou que mudaram de aspecto, como, por exemplo: 

  • Lesões elevadas, brilhantes, coloridas ou transparentes, que podem sangrar ou formar crostas;  
  • Pintas pretas ou marrons que alteram sua cor, tamanho, forma ou textura;  
  • Feridas ou manchas que não cicatrizam e que crescem ou coçam.  

Existe também um tipo de “regrinha” na dermatologia que chamamos de ABCDE, que pode ajudar na avaliação de suas pintas na pele. 

  • A – Assimetria: uma pinta deve ser igual nas duas metades. Se for assimétrica, pode ser suspeita.  
  • B – Borda: as bordas das pintas devem ser lisas. Se forem irregulares, como um mapa, é preciso investigar. 
  • C – Cor: a cor da pinta deve ser uniforme. Quanto mais cores diferentes ela tiver, como vermelho, branco, preto, azul, mais perigosa ela pode ser.  
  • D – Diâmetro: os sinais não devem ter diâmetro maior que 0,5 cm. 
  • E – Evolução: se houver mudança recente no tamanho ou na cor da pinta, ela precisa ser examinada com mais atenção. 

Portanto, se ao realizar uma autoavaliação em sua pele, notar que uma pinta possui alguma destas características, é importante consultar um dermatologista.  

O tratamento precoce pode evitar que uma pinta na pele evolua para outra doença ou até mesmo um câncer. 

Quando é hora de remover uma pinta na pele? 

As pintas na pele podem ser removidas a qualquer momento, principalmente quando você notar algumas das características citadas anteriormente. Nestes casos, a remoção é uma forma de prevenir o desenvolvimento de outras doenças. 

No entanto, é possível remover pintas por questões estéticas. Pintas em determinadas partes do corpo podem causar desconforto e prejudicar a autoestima de uma pessoa. 

Seja qual for o motivo, é importante procurar um(a) médica(o) dermatologista especialista em cuidados com pele para avaliar qual o tipo de pinta existente e a melhor forma de removê-la. 

Formas de remoção de pintas na pele 

Podemos fazer a remoção das pintas na pele de algumas formas: 

  • Cirurgia: a pinta é cortada com um bisturi e a pele é suturada. É o método mais indicado para pintas suspeitas de malignidade, pois permite a análise do tecido no laboratório. 
  • Eletrocauterização: é usada uma corrente elétrica para queimar a pinta. É um método eficaz e seguro, ideal para lesões pequenas e sem risco de malignidade. 
  • Cauterização química: é aplicada uma solução ácida para queimar a pinta, especialmente se a lesão for superficial e benigna. 
  • Laser: é usado um feixe de luz para vaporizar a pinta. É um método preciso e pouco invasivo, mas pode ser necessário realizar várias sessões. 

O processo de remoção de pintas é simples e não requer internação ou sedação, podendo ser realizado em ambiente ambulatorial, de maneira prática, com resultados bem expressivos. 

Após a remoção da pinta os cuidados são simples. O local deve ser mantido limpo e seco, e coberto com um curativo até a retirada dos pontos (quando houver). É importante evitar exposição solar direta e o uso de protetor diariamente é imprescindível 

Em alguns casos pode ser indicado o uso de pomadas ou outros medicamentos para diminuir incômodos e garantir rápida recuperação do local. 

Quem procurar para fazer avaliação e remoção de pintas? 

Antes de remover as pintas na pele, é importante realizar uma avaliação com um(a) médica(o) dermatologista especializada, que possua know-how e equipamentos adequados, como o dermatoscópio, um equipamento de alta tecnologia, que aumenta em 10 ou 20 vezes a imagem das lesões, permitindo visualizar detalhes que não poderiam ser vistos a olho nu. 

Assim é possível avaliar com mais precisão e encontrar diversas lesões na pele, tais como: 

  • Melanoma, outros cânceres de pele e lesões pré-neoplásicas (Carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e queratoses actínicas). 
  • Lesões benignas da pele, como a ceratose seborreica, nevos melanocíticos (pintas ou sinais) e melanose solar. 
  • Transtornos dos cabelos, unhas e mucosas. 

Portanto, se você quer cuidar da sua pele e prevenir problemas futuros, fique à vontade para falar comigo e agendar sua consulta.